Top 25 - 2009





Dev Haynes é o americano por trás do Lightspeed Champion, ex-membro da banda Test Icicle,
Dev traz nesse seu primeiro álbum solo um Folk Pop, com boas canções como "Galaxy of the Lost", "Tell Me What´s Worth" e "Number 1". Contando com participações de Bright Eyes e Emmy the Great, Falling Off the Lavender Bridge crava uma boa posição na nossa lista.
19- Little Joy - Little Joy
O aguardado álbum do ex(?)-hermano Rodrigo Amarante e do baterista do Strokes, Fab Moretti, cheira a areia e a brisa californiana. Tente ouvir Brand New Start, Next Time Around e No One´s Better Sake e não lembrar aquele dia preguiçoso no verão passado que você passou na praia. Ótimo disco de estréia da dupla que conta com a ajuda da deliciosa voz de Binki Shapiro.
Mais um elogiado album da banda de Brooklyn, Tv On the Radio. Dear Science não é certamente aquele álbum que você vai amar na primeira ouvida, é o típico álbum a ser assimilado aos poucos. Existe ali elementos que te prende e não deixa você escapar, faixas como "Halfway Home", "Red Dress" e "Dancing Choose" garantem a boa posição pra banda que passa fácil ao dificil teste do terceiro album.
Glasvegas apareceu como mais uma salvação da cena proposta pela NME, com o poderoso single "Geraldine". Não é pra tanto. Mas dê uma chance a eles, o álbum tem grandes exitos como o single já citado e tambem "Daddy´s Gone". O clima soturno, mas sóbrio se mantém em todo álbum, o que o deixa singular e com propósito.
A inglesinha surgiu com a decadência de Amy Winehouse, mas suportou a pressão e nos trouxe o delicioso Rockferry. "Rockferry", "Warwick Avenue" e "Hanging On Too Long" são faixas que vão te fazer esquecer (pelo menos um pouco) a outra ingles problemática.
Sou fã do Kanye West, muito fã. O cara consegue deixar o tal da "black music" alguma coisa perto do genial. Ele não dá uma bola fora e nesse seu último registro consegue despertar seu lado mais emocional e nos traz perolas como "Love Lockdown", "Paranoid", "Robocop", "Heartless" e "Street Lights". Talvez a decima segunda posição seja muito pouco pra ele.
Em seu primeiro álbum solo, Conor Oberst consege trazer o charme do Bright Eyes, com uma pegada ainda mais folk. O álbum é divertido, melancolico e esperançoso ao mesmo tempo. "Moab", "Eagle On a Pole" e "Get Well Cards" são faixas que você precisa ouvir.

Se eu tivesse uma banda hoje, ela seria como o Foals. Donos do show mais explosivo de 2008 em terras brasileiros, os ingleses lançaram um álbum tão estranho e quadrado que se torna redondo e de fácil audição. As batidas, as guitarras cruzadas e os barulinhos costumeiros do tal "math-rock" compõe um dos cds mais legais lançados no ano.
O melhor cd deles depois do segundo (e melhor), Aha Shake Heartbreak. A banda volta madura, assim como em Because of The Times, mas com as pitadas caipiras e pop que eles conseguiram transpor nos dois primeiros discos. Arranjos competentes e letras despretenciosas garantem a boa posição pra banda do Tennessee.




Labels: hype, indie rock, music, musica, mystery jets, pop
Em Janeiro eu recebo um scrap (maravilha esse orkut, não é?) do Kauê (quem mais?) falando para eu ir no show de uma tal Laura Marling e trazer um EP, se tivesse, dela para ele. Segui a ordem dele (só não achei o EP) e fui no show dela. Claro que antes disso eu fiquei como um louco na internet caçando as músicas dela, para ver se valia mesmo a pena, e acabei achando um pacote de MP3 com um monte de demos. Que sorte a minha, não?
Suas músicas ecoaram pelo pequeno Sidewalk café, enquanto aquela pequena platéia assistia a primeira performance da Laura Marling em NY. Ela faria ainda mais uns 3 shows, mas esses, provavelmente, mais confiante, ela deve ter errado menos. O interessante do show foi justamente a vulnerabilidade que ela apresentou no palco. Nunca distante da platéia (ela estava sentada do meu lado antes do show dela começar), sempre ali, humana, errando.
O seu álbum saiu um mês depois, eu fiquei meio decepcionado, mais por causa do que eu achava que o álbum deveria ser, do que pelo que ele realmente é. Minhas expectativas estavam tão altas, que seria realmente difícil ser surpreendido pelo ábum. E não incluir músicas como Anywhere With Meaning, I Know You!!! (que realmente deveria mudar o nome, mas estar no álbum) e principalmente, a mais famosa dentres essas, New Romantic; parecia para minha uma grande heresia. Isso adiciona ao fato de Ghosts That Broke My Heart, agora só Ghosts, ter piorado muito em relação a versão que eu tenho. E a minha decepção foi enorme, algo que só foi curado pouco tempo atrás.
A partir disso, músicas como The Captain and the Hourglass, Old Stone, além das que eu já gostava, Shine, Your Only Doll (Dora), a música bonus, My Maniac and I, além de outras fizeram todo o sentido do mundo. E ai já era, eu virei um fã absoluto e estou esperando anciosamente ver essa menina crescer, sofrer mais e cantar sobre isso. A Inglaterra deve ser um lugar realmente ruim, tantos músicos sofrem lá, o bom é que eles cantam sobre isso.
MySpace antigo - Tem London Town e I Know You (com uma mixagem terrivel, mas eu adoro essa música).Labels: anti-folk, folk, indie, laura, marling, music, música